Quando decidi trabalhar com o autoconhecimento feminino em 2017, foi um súbito desejo de estar em grupo com mulheres. Sempre gostei de estar em grupo, me traz uma sensação de alegria muito grande. Sou uma mulher que, apesar de introvertida (sempre mais observadora e voltada para o mundo interior), quando me sinto conectada com outras pessoas, amo falar e conviver. Encontro nos grupos lugares onde posso colocar minha extroversão em movimento. Com o tempo, o desejo foi se ampliando para além dos grupos e se tornando uma vontade de que todos os tipos de trabalho fossem apenas para mulheres. O nome foi criado intuitivamente, sem pensar nos significados simbólicos dele. Como a função intuição é a mais usada na minha tipologia, é bem comum as criações chegarem até meu pensamento sem uma estrutura lógica linear. Com o decorrer dos anos, as ampliações e estruturas lineares foram se formando.
O simbolismo do nome
O nome “As Raízes do Feminino” tem muitas possibilidades simbólicas que eu aprecio, mas escolhi trazer para você a metáfora que mais me emociona. A palavra “raízes” remete a algo submerso na terra, fixado no solo, mais fundo do que a superfície. E se enraizar no feminino, aqui, significa ir mais fundo em nossas emoções, se ancorar na escuta do nosso corpo, morada das nossas emoções. Nós, mulheres, temos um histórico social de não permissão do sentir. Fomos ensinadas que chorar é fraqueza, se enraivecer é ser imperfeita e mal-educada. Vivemos nos sentindo culpadas pela raiva que protege os nossos limites, envergonhadas por desejarmos viver e sentir coisas diferentes do que nos permitiram. Nos ensinaram a ter vergonha dos nossos corpos, nos encheram de medo com a violência na objetificação dele. Nos ensinaram que sobreviver é primordial e estar segura é praticamente um luxo, e não um direito. Nos retiraram da nossa sensibilidade enraizada no sentir, em nosso tão precioso corpo. Nos tornamos ansiosas, depressivas e confusas. Retornar ao corpo e estruturar a nossa casa interior, para que as nossas emoções fluam de maneira criativa junto aos nossos pensamentos e comportamentos, é urgente — e, aqui, primordial.
Mergulho no corpo e nas emoções
Manter nosso corpo seguro nos trouxe uma grave consequência: o medo exagerado. Ele tensiona nossos músculos e nos mantém sempre alertas, nos deixando distantes de emoções que nos trazem relaxamento. Nossa saúde mental permanece em um estado de exaustão por estarmos sempre em alerta para manter não só nosso corpo protegido, mas também para cumprir todas as exigências de sobreviver nessa sociedade. Você já tinha percebido que é em nosso corpo que as emoções se apresentam e que ele pode ser um grande mensageiro? Costumamos nos esquecer de que nosso corpo é nosso maior aliado e, na maioria das vezes, o tratamos como inimigo quando ele nos sinaliza com dores, cansaço, tremores, palpitações e todo tipo de sensações vindas das nossas emoções. Por isso, se enraizar nas emoções é se conectar ao corpo, ouvir as emoções e o que elas estão dizendo sobre a saúde física, mental e da alma. Somos um complexo emaranhado que precisa ser escutado, nutrido e cuidado com a paciência com que se aduba, rega e aguarda frutificar uma árvore.
Voltar pra si, soltar a voz
São por todos esses motivos que eu sempre convido você a mergulhar mais fundo nas suas emoções, aprender sobre elas, voltar para si mesma, ouvir a voz das suas próprias emoções, desejos e necessidades, soltar a sua voz — a da alma, a falada, a cantada — que merece ser ouvida. Quanto mais desconectadas das nossas raízes, mais confusas, sem energia e perdidas nós ficamos. Aqui eu trago o olhar da psicologia profunda para guiar o nosso caminho de autoconhecimento, seja nas histórias, nas imagens, nas músicas, no corpo que se movimenta — tudo o que nos auxilie a nos reconectar com as nossas emoções e aprender a lidar com elas, para assim podermos tomar decisões lógicas mais conscientes de quem somos como um todo.
Caminho pessoal e coletivo
Cada uma de nós tem um caminho pessoal; não há receita igual para todas. Mas esse caminho se entrelaça ao caminho coletivo de todas. Temos emoções diferentes em situações em comum, e outras sentem emoções muito parecidas. O respeito pela história e pela emoção de cada mulher é o que norteia esse trabalho. Por isso, seja muito bem-vinda. Não importa qual seja a sua história, todas nós precisamos “VOLTAR PARA CASA.”
Trabalhos individuais e grupais
Ofereço caminhos que você trilha sozinha e se fortalece e caminhos onde você pode compartilhar e apoiar:
- Jornada Terapêutica, psicoterapia individual;
- Círculo Fênix, vivência expressiva grupal;
- Imersões Presenciais e Online encontros em pequenos grupos;
- Mentoria Individual Florescer, processo criativo.
A psicoterapia individual é direcionada pelo método junguiano, os trabalhos grupais não são grupos de psicoterapia, mas experiências sociais e expressivas para ampliação do desenvolvimento pessoal.
Me envie dúvidas e feedbacks quando desejar.
Pelo email contato@thaisdomingos.psc.br
Te espero do lado de cá